Lívia Babo

Mente, corpo, alma e coração nunca lhe falaram à vez. Cresceu a utilizar o corpo para se exprimir através do Ballet, Teatro e Dança Contemporânea. Estudou Psicologia Clínica, só porque achou que tirar filosofia a iria fechar numa sala de aulas. Achava que ia salvar o mundo e salvou-se a si própria. Pelo meio quase que teve uma carreira como publicitária, que só foi possível manter durante 10 anos com a prática regular de yoga. Despediu-se no ano em que foi redactora do ano para ser professora de Yoga. Afinal, não tirou Filosofia mas acabou a dar aulas, não fechada numa sala, porque espaço e tempo numa aula de yoga fluem sem barreiras (e numa boa aula de Filosofia, também). Teve sorte com a sua primeira professora de yoga, a Joana Menano que a iniciou no Hatha Yoga com o devido rigor e com os professores com quem foi praticando. Teve uma breve incursão pelo Ashtanga com Margarida Alonzo. Mas foi no flow do Vinyasa e na escola do Manu - Manuel Rodrigues, que encontrou a sua linhagem de yoga e o seu professor para a vida com quem pratica regularmente. Estudou anatomia com Arno L'Hermitte do Thai Massage Circus e Rachel Ellery da Anatomy Yoga School. É uma entusiasta do Acro Yoga, tendo aprendido com vários professores internacionais como Tudor Sirbu, Vanille Simeon, Guillaume Ohm, Katjalisa Reiter, entre outros. Estuda a Filosofia não- dualista do Tantra Shaivismo de Cachemira, cujo caminho espiritual assenta não na libertação ou felicidade, mas na verdade. Entende a prática de yoga como uma ferramenta de auto-conhecimento que nos permite ser conscientes da nossa verdadeira natureza divina num mundo que se expande continuamente em infinitas possibilidades.

